Categoria: Artigos
Data: 06/08/2025
“... Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva;” (Isaías 40.6)

O versículo em destaque enfatiza duas verdades solenes que apontam para o mesmo fato. Não há espaço para a vaidade humana. A soberba humana não passa de tolice consumada. Nosso corpo é tão frágil como a erva. Temos fraquezas físicas indisfarçáveis. O tempo esculpe algumas rugas em nosso rosto que nenhum cosmético consegue cobrir. Nossas pernas ficam bambas, nossos joelhos trôpegos, nossas mãos descaídas, nossos olhos embaçados e cada fio de cabelo branco que brota em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo.

Temos fraquezas emocionais. Há momentos em que nos desesperamos da própria vida. Choramos, gememos, soluçamos assaltados por angústias do inferno. Temos fraquezas morais. Prometemos andar em retidão e, não raro, nossos pés se desviam por veredas sinuosas. Temos fraquezas espirituais. Somos um ser ambíguo e contraditório. O bem que queremos fazer não o fazemos, e o mal que detestamos, esse praticamos.

Mas, além de sermos frágeis como a erva, toda a glória que alcançamos tem uma beleza passageira como a flor da erva. Basta o hálito quente do sol soprar e a flor mimosa murcha e seca. Nossa glória é passageira e nossos troféus são de palha. Nossas conquistas se perdem na poeira do tempo. Somos miúdos demais, pequenos demais, frágeis demais!

Tags: cada dia

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes   |   Visualizações: 317 pessoas
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